Nesta quarta-feira, dia 8 de outubro, foi realizada uma reunião entre membros do Escritório de Gestão de Alta e lideranças da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (FUVS) e do Complexo Hospitalar Samuel Libânio para apresentação dos primeiros resultados, por meio de números, do EGA, que tem o intuito de melhorar a eficiência assistencial e operacional do hospital do CHSL.
O principal número de comprovação de resultados é o tempo médio de permanência do paciente. “Para entendermos se o EGA está sendo eficaz, se o Complexo Hospitalar está funcionando bem ou não, se o trabalho está tendo impacto no hospital para que ele atenda mais atendimento de pacientes. O tempo médio de permanência de internação é o tempo que o paciente vai ficar durante a internação, simples assim. Quando conseguimos um tempo menor de internação, conseguimos tratar mais pacientes no mesmo leito, expandindo o acesso a mais pacientes com a mesma capacidade do hospital. Todo o processo obedece a normas de segurança e qualidade de atendimento”, explica o gerente de Operações do EGA, Vinícius Sabedotti, que trouxe os indicadores do dia 12 de agosto até 30 de setembro.
A enfermeira consultora da empresa e líder do projeto no CHSL, Geicieli da Silva, explica a importância do “round multidisciplinar” (RMD). “É uma reunião periódica, onde alinhamos o plano terapêutico do paciente e a comunicação entre os profissionais. Então, semanalmente, temos dois dias onde nos encontramos para reunião entre um enfermeiro assistencial, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional, todo mundo que está envolvido no cuidado do paciente para discutir pontos importantes da sua jornada dentro do hospital, sempre focado na terapia medicamentosa e no que o paciente está recebendo de medicações. Também verificamos o que pode ser otimizado, pensando em garantir com que o paciente tenha continuidade desse tratamento de medicamentos, entre outras questões. Por exemplo, se o paciente for precisar de oxigênio, trabalhamos para que, quando ele sair daqui, tenha esse oxigênio instalado em sua casa”, esclarece Geicieli.
O responsável técnico pelo projeto no CHSL, Samuel Nolasco, lembra que, desde o dia 15 de maio, data da primeira visita, foi inicializada toda a parte de mapeamento de fluxo. “Conversamos com várias pessoas, desde a gerência até a parte assistencial, para entender os processos, quais eram as oportunidades de atuação ao longo desses dois anos. Começamos com a capacitação da própria equipe, estruturamos rotina e depois começamos a operacionalização do EGA no hospital”, explica.
Ascom/FUVS
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