Na fábrica de uniformes e camisetas personalizadas do empresário Washington Ribeiro, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, o faturamento subiu 20% após a compra de máquinas de bordados. O investimento no negócio, a Veste CW, foi possível a partir do acesso ao crédito do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
No primeiro semestre de 2025, o banco liberou volume recorde de R$ 1,77 bilhão em financiamentos, fortalecendo cerca de 3,2 milhões empresas e municípios de todo estado. O resultado é 23% superior ao do mesmo período do ano passado, que já havia sido inédito.
O presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto, ressalta que os números são ainda mais relevantes considerando o cenário econômico desafiador. “Em 2025, reduzimos a taxa de algumas linhas de crédito e apresentamos ao mercado novidades em termos de produtos e condições de pagamento mais flexíveis. O BDMG atua em sintonia com as necessidades dos empreendedores mineiros, que investiram mais mesmo diante dos desafios econômico”, destaca, lembrando que o banco esteve presente com operações em 90% dos 853 municípios de Minas Gerais.
O balanço divulgado nesta terça-feira (9/9) aponta que o total de empresas que buscou o crédito para incrementar os negócios subiu 10% entre janeiro e junho deste ano. Para as micro e pequenas empresas, foram liberados R$ 278 milhões, alta de 20% em relação ao primeiro semestre de 2024. Outro destaque foi o aumento de 38% nos financiamentos ao agronegócio, setor que demandou quase metade de todo o desembolso do Banco no período.
O BDMG atingiu, ainda, um volume inédito de captações no primeiro semestre, somando R$ 1,45 bilhão. O montante representa crescimento de 30% na comparação com igual período do ano anterior e uma marca nunca alcançada para este intervalo.
Mais lucro e empregos
O aumento na liberação de crédito pelo banco permitiu novos investimentos, obras e projetos, o que turbinou o faturamento dos empreendedores, aqueceu a economia do Estado, mas, sobretudo, impactou de forma positiva a vida dos mineiros. No primeiro semestre de 2025, a atuação da instituição contribuiu para a geração de cerca de 45 mil empregos em todo o Estado, para o faturamento de R$ 3,2 bilhões das empresas, e estimulou a arrecadação de R$ 1,6 bilhão em ICMS, conforme a matriz insumo-produto da instituição.
A Veste CW é um exemplo de como o acesso ao financiamento pode ser um divisor de águas. Em 2023, a contratação do crédito permitiu a compra de máquinas de bordado. Com a aquisição, parte da produção que era terceirizada passou a ser feita pela própria empresa, diminuindo custos e aumentando o lucro. A fábrica aumentou a capacidade produtiva para 7 mil peças ao mês e, com isso, precisou ampliar o quadro de funcionários de cinco para 18 colaboradores.
“O bordado era uma operação-chave para o nosso negócio porque está em quase todas as camisetas. Antes de comprar as máquinas que fazem o bordado, terceirizávamos esse processo. Conseguimos reduzir até 40% o custo e diminuímos o prazo das nossas entregas. Oferecemos novos serviços e geramos mais empregos”, explica Washington Ribeiro, sócio da Veste CW.
Para o empreendedor, as taxas diferenciadas e a transparência do banco foram decisivas. “O BDMG entende as necessidades do microempreendedor e oferece diversas opções de crédito. Poder visualizar e entender com clareza as condições de pagamento fez toda a diferença”, avalia.
Fonte Governo de Minas/SECOM
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