Pouso Alegre F. C. já tem tabela definida no Brasileirão 2022

Mergulhado na zona de rebaixamento, esperança dos torcedores estão na fase final do Campeonato.

Mergulhado na zona de rebaixamento no Campeonato Mineiro, com três empates e quatro derrotas o PAFC não sabe o que é vencer uma partida e caminha a passos largos para voltar ao Modulo 2 (Segunda Divisão). Na reta final da competição estadual o time precisa de vitórias para sair da degola, mas a cada rodada se afunda mais na zona do rebaixamento dando ares que não conseguirá reverter a situação.

Neste sábado o time joga em casa contra o Atlético e depois terá dois jogos fora de casa contra Patrocinense e Cruzeiro e encerrará sua participação contra o Uberlândia no Manduzão.

No início da temporada a tabela era tida como muito boa para o PAFC, eram 6 jogos em casa e 5 jogos fora, mas os resultados não vieram. Primeiro com Cleber Gaúcho, segundo informações bons jogadores foram apresentados a ele e rejeitados pela sua comissão técnica que preferiu outro tipo de jogadores e hoje a maioria tido como fracos para suportar um Campeonato Mineiro da primeira divisão.

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O melhor resultado foi na estreia contra o Tombense na cidade de Tombos, o empate em 1 a 1 foi comemorado e na sequencia o time teria dois jogos em casa contra Vila Nova e Atlhetic e o sonho era de chegar aos 7 pontos ganhos em 3 rodadas. Contra o Vila Nova debaixo d’água o PAFC saiu na frente, mas logo no início da segunda etapa levou o gol de empate e não conseguiu reverter o placar.

Na sequencia o tropeço maior, vencendo no Manduzão o Atlhetic por 1 a 0 o time rubro negro leva o empate no final do primeiro tempo, na segunda etapa o time se perde é envolvido pelo adversário que vence fácil pelo placar de 4 a 1 e se aperta mais.

Dois jogos em casa na sequência e apenas um ponto conquistado ligou o alerta, o técnico cairia rapidamente o projeto deu errado as contratações foram equivocadas, o time é fraco e agora é correr atrás do prejuízo que na verdade só aumentou. Ainda com Gaúcho no comando o time foi a Valadares e voltou com mais uma derrota na bagagem após um primeiro tempo razoável, o time sumiu na segunda etapa o que é marca registrada desse atual PAFC no segundo tempo o time morre em campo.

Cai Cléber Gaúcho as vésperas de outro jogo importante em casa contra o América, ali além da redenção estava a chance de vencer um grande jogo para dar moral ao grupo e sem técnico o vice-presidente de futebol Heriberto Cunha assumiu o time e conseguiu fazer o melhor jogo da equipe neste campeonato, mas no final mais uma derrota e a crise só aumentando.

Na sequência, sem tempo para treinar pois os jogos acontecem duas vezes por semana; o PAFC foi até Poços de Caldas onde nunca em sua história havia perdido, Heriberto antes do jogo contra a Caldense apresentou o novo comandante da equipe, Francisco Diá, um técnico conhecido no norte e nordeste, por onde Heriberto trabalhou quando era técnico de futebol, Diá aceitou o desafio e já comandou a equipe contra a Caldense em Poços de Caldas, lá até que o time ia bem controlando, o empate e segurando a Caldense, conseguiu sair na frente fez 1 a 0 e quando parecia que o tabu iria continuar em 2 minutos a veterana virou o jogo quebrou o tabu e afundou o PAFC ainda mais.

Na sétima rodada, amargando a lanterna da competição, o PAFC teve a chance de sair da zona de rebaixamento dado a baixa pontuação de outras equipes que estavam a sua frente, bastava vencer a URT em casa com apoio da torcida e a estreia do treinador fazendo o primeiro jogo no Manduzão.

O PAFC fez um bom primeiro tempo, saiu vencendo, pulou para oitava colocação e tudo era festa, até que veio o segundo tempo; o time apagou, não passava do meio campo e, recuado, segurando o resultado foi penalizado aos 43 minutos quando tomou o gol de empate, que não só lhe tirou 2 pontos valiosos, como recolocou o time na lanterna da competição.

O time em relação do ano passado é fraco sem poder de reação e até hoje após 7 rodadas nunca fez um segundo tempo em alto nível, muito pelo contrário na segunda etapa o time vira alvo fácil de ser batido com erros individuais e coletivos.

Matematicamente o time ainda não está rebaixado, mas precisa vencer e os próximos compromissos são difíceis; e difícil de imaginar que este time tenha força de reação nas rodadas finais.

Neste sábado, já enfrenta o Atlético Mineiro no Manduzão, nada mais nada menos do que o melhor elenco do futebol e que está entre os melhores do Brasil, mesmo os números do confronto serem a favor do PAFC hoje é difícil imaginar uma vitória em cima do Galo. Na sequência o time vai a Patrocínio, num confronto direto na parte debaixo da tabela, mas o time do triangulo já abriu 4 pontos em cima do PAFC e lá, só a vitória interessará ao Dragão, caso contrário, já volta para cumprir tabela contra Cruzeiro em Belo Horizonte e Uberlândia hoje seu parceiro na zona de rebaixamento.

Parece que a única luz no fim do túnel será investir alto e certo no brasileirão da série D, tentar acesso a série C para que no próximo ano volte a ter calendário cheio, caso contrário; 2023 o PAFC terá apenas o Modulo 2 ou, por milagre, continuar na Primeira Divisão, mas sem vaga na Copa do Brasil e sem Brasileirão.