A liturgia deste décimo quarto Domingo do Tempo Comum coloca em evidência a importância de assumirmos como discípulos de Jesus o anúncio do Reino de Deus e isso deve ser motivo de alegria para todos nós. – O profeta Isaías faz um belo convite à esperança para um povo devastado pelo exílio. A esperança não decepciona. A tarefa não era fácil! Sem a terra, sem templo, sem identidade, o povo sofria. Mas o profeta canta de alegria, consolando a todos, pois Deus que é pai, que cuida dos seus filhos, não desampara e garante bênção.
O sacerdote deve ser desapegado dos bens materiais, quando Jesus cita que eles não devem levar nada, e rezar sempre ao Pai pedindo ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. Caracteriza também que o salário do sacerdote deve ser a alimentação para sua sobrevivência e se algo a mais for adquirido, deve ser usado para a missão ou dado aos pobres com alegria e boa vontade.
Nessa ocasião os discípulos já haviam recebido o Espirito Santo e estavam preparados para a missão de evangelizar. Cristo indicou que eles fossem evangelizar com um companheiro, pois conhecendo a natureza humana dos que seriam evangelizados, sabia que os discípulos enfrentariam batalhas difíceis, e acompanhados seria mais fácil enfrentar as dificuldades.
Ainda hoje, o mundo também se apresenta em momentos adversos e situações difíceis, mas precisamos da esperança, que vem do alto, para lutar por vida digna para todos. Ainda há muitos lobos e pessoas indecisas em nossos caminhos. Pessos que eram de extrema confiabilidade que se perderam pelo caminho.
Exemplo disso temos em Paulo que por sua vez durante sua missão demonstra um belo testemunho de fé e também de esperança. Ele sonha com uma Igreja de comunhão fraterna, uma comunidade que reúne irmãos e irmãs no mesmo ideal. Suas palavras acendem em nossos corações uma necessidade de cada dia mais nos convertermos e nos libertarmos de vaidades para o anúncio de que Cristo é o Senhor.
Nós nos gloriamos na Cruz do Senhor Jesus. Pela Cruz de Cristo somos novas criaturas. Pelo amor gratuito, nascemos para uma vida nova. Com esse entendimento de vida nova e amor gratuito, devemos atuar nas pastorais, serviços e movimentos da Igreja, sem vaidade, possibilitando assim uma maior participação de todos nas atividades de evangelização.
Não pode haver maior alegria para um cristão que anunciar a Boa Nova do Reino de Deus. Nada pode ser mais importante do que sermos missionários da Palavra. Indo por toda parte para o anunciar ao mundo, aos fracos e oprimidos do amor de Jesus e a remissão dos pecados.
No Evangelho de hoje, Lucas afirma que Jesus nos quer todos comprometidos na missão. Ele fala destes 72 discípulos enviados e não somente os 12 primeiros (que são os Apóstolos de Cristo já reunidos). Ele quer os que foram convidados a estarem reunidos nos mesmos objetivos, nos quer comprometidos com a comunicação da Boa Nova de Justiça e Paz.
Direto da Redação da Santa Missa em seu Lar
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