A jovem pouso-alegrense Mary Hellen Coelho Silva, de 23 anos, no dia 8 de maio, completou um ano que está presa na Tailândia, cumprindo de pena no Sistema Penitenciário onde se encontra desde que foi presa no aeroporto por tráfico internacional de drogas.
Há um ano atrás, completados agora dia 8 de maio a pouso-alegrense Mary Hellen Coelho Silva, na época com 22 anos, foi flagrada ao lado de dois brasileiros ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Suvarnabhumi, em Bangkok, capital da Tailândia, num domingo, 13 de fevereiro de 2022.
Presa e julgada Mary foi condenada a 9 anos e seis meses de prisão pela Corte de Samut Prakan. Do total de 9 anos e 6 meses de prisão da condenação, 2 anos são por crime civil, e 7 anos e 6 meses são por crime penal.
Na Tailândia as leis são rígidas e impostas principalmente a condenados por tráfico de drogas no país asiático, Com eles as autoridades tailandesas apreenderam, segundo foi divulgado na época, 15,5 quilos de cocaína, avaliados em R$ 7,5 milhões na época. As drogas estavam nas malas de cada um deles. Mary Hellen e um amigo, de 27 anos, chegaram em um voo de Curitiba/Brasil. Outro rapaz, de 24, chegou em um outro voo, horas depois, e também foi preso pelos mesmos motivos.
Advogados que trabalharam em defesa da jovem ainda permanecem no caso e veem com certo otimismo a possibilidade de um “perdão real”. Isso, após Mary Hellen, ter cumprindo de pelo menos 1/3 da pena imposta, levando em conta o seu bom comportamento neste período.
Na época da condenação, no início de maio do ano passado, o advogado Telêmaco Marrace, então um dos juristas à frente do caso, comentou que “uma nova regra após as mudanças legislativas na Tailândia definia que os sentenciados deveriam cumprir a obrigação de sua sentença de prisão de acordo com o que foi definido pelo tribunal, para, ai sim, pedirem o perdão real”.
A prisão da pouso-alegrense Mary Hellen teve repercussão nacional diante das penas severas aplicadas, na época considerado um abuso de intolerância, para punir os crimes de tráfico de drogas em réus primários. Em alguns casos a lei é tão rígida que chegam à pena de morte, como aconteceu com outros brasileiros presos anteriormente pelos mesmos motivos da pouso-alegrense.
Sobre o indulto, “perdão real”,os advogados da jovem mantém ativa a esperança para atenuar a pena de Mary Hellen. O advogado disse convicto de que há sim muita esperança, apesar de que nos últimos dois anos esse benefício fora concedido apenas a quatro sentenciados.
Direto da Redação com informações da ABN/JC – Foto Redes Sociais
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