Em Pouso Alegre, foi presa na quinta-feira, 28 de novembro, uma secretária da Paróquia de São Francisco do Bairro Faisqueira, de 36 anos, ela teria simulando um assalto no momento em que levava um malote com valores da Igreja, 15 mil reais, para realiuzar um deposito bancário.
A prisão foi decretada pela Polícia Militar após examinar imagens de uma câmera de segurança e constatar que a situação do assalto é uma flaude, ou seja ela teria simulado o assalto.
Segundo depoimento prestado pelo padre Elton Ribeiro, titular da Paróquia São Francisco e Santa Clara do Bairro Faisqueira, é costume da secretária na parte da manhã, para fazer os devidos depósitos arrecadados pela igreja que fica na Rua Damião Rodrigues Ferraz. Desta vez ela levava um malote contendo cerca de R$ 15 mil para serem depositados.
Segundo a versão da funcionária ao entrar no carro, um homem teria saído de trás de um muro, a derrubado com violência no chão e se apossado de alguns envelopes contendo o dinheiro e fugido tomando rumo ignorado. Com o tombo, ela passou a gritar solicitando socorro, um casal que passava nas imediações, morador ali perto, correu a seu encontro e a ajudou a se levantar, ela apresentava escoriações leves no joelho perna e braços.
Porem a funcionária secretária, não contava que sua versão seria desmentida pelos policiais que, ao examinaram imagens de câmeras do local, onde tudo estava registrado após analise o vídeo mostrou uma outra realidade, ou seja, nelas a mulher sai da paróquia com o malote em mãos, caminha alguns passos, olha ao redor e sem mais nem menos, se joga no chão caiu e começa gritar por socorro.
Testemunhas, confirmaram que não visualizaram nenhuma abordagem suspeita como autor do assalto nem mesmo a presença de terceiros no local. Tudo beirando fruto da imaginação com segundas intenções.
O padre responsável pela paróquia, teve acesso ao vídeo e após ter assistido declarou que não é possível confirmar o furto e que o destino do dinheiro supostamente roubado não pôde ser esclarecido.
Diante das evidências e das declarações contraditórias, foi constatado que não houve o crime relatado de fato, até que outras investigações sejam feitas. A funcionária secretária recebeu voz de prisão em flagrante por Comunicação Falsa de Crime ou Contravenção, previsto no Artigo 340 do Código Penal. Ela foi conduzida à Delegacia de Polícia, liberada posteriormente e segundo a Polícia Civel as investigações prosseguem para apurar todos os fatos.
Direto da Redação com informações da PMMG –
Foto: Redes Sociais: _ Igreja São Francisco/Santa Clara Faisqueira
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