Pouso Alegre atingiu, nesta semana, a triste marca de 500 mortes por coronavírus desde o início da pandemia, em março de 2020. O informe mais recente também registrou aumento na ocupação de leitos de enfermaria e de terapia intensiva para pacientes infectados pela doença. Apesar da alta, os indicadores seguem controlados.
Nas últimas 24 horas, Pouso Alegre registrou no Boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (28/2) referente a 25 de fevereiro. O município teve quatro mortes por Covid entre o último dia 19 e a data citada no levantamento, ou seja, no intervalo de sete dias. Ele é o segundo em maior número de óbitos pelo vírus no Sul de Minas, já que Poços de Caldas registrou 550 mortes desde o início da pandemia até a última sexta-feira (25/02). mais seis mortes no boletim.
Com isso, 500 pessoas perderam a vida por COVID-19 no município Também foram constatados mais 142 casos positivos de coronavírus. Com a atualização, 291.635 diagnósticos de COVID foram feitos na cidade.
Em relação aos leitos de enfermaria, houve um aumento em relação ao boletim anterior. No informe mais recente, no entanto, constatou uma crescente para 34,6% em relação ao preenchimento das unidades.
A Prefeitura de Pouso Alegre (MG) considera a situação como controlada sobre ocupação de leitos no HCSL. Entre 50% e 69,9%, é zona de alerta amarelo, visto como intermediário. O alerta máximo, representado pela cor vermelha, acontece de 70% para cima. Em 9 de janeiro apenas 15% desses leitos estavam ocupados, a variante Ômicron, aglomerações durante o período de férias levaram esse índice a subir consecutivamente no mês passado e chegar ao alerta vermelho, em 87% no dia 1º de fevereiro. O total de hospitalizações leves a moderadas chegou a cair novamente após o dia 1 deste mês.
Já a transmissão da COVID-19 se manteve em estabilidade, com 0,95, o mesmo índice aferido nessa segunda-feira (28/02). Isso significa que o patamar segue na zona de controle. Porém, na UTI há 11 pacientes internados entre os 30 leitos disponíveis. A ocupação de 36% não sofreu alteração no período. Em 9 de janeiro eram apenas dois pacientes internados, ou seja, 6% de leitos de UTI ocupados. O número subiu para 20% em 12 de janeiro e chegou a 43% no último dia 16.
Segundo ainda, informações, epidemiologistas e médicos contribuíram para reduzir a transmissão do vírus Covid 19 considerando o aumento da vacinação e medidas de proteção tomadas.
Crianças entre 5 e 11 anos estão sendo imunizadas desde janeiro. A primeira etapa contemplou as com comorbidades ou deficiência nessa faixa etária, além das mais velhas que estão no público geral. A vacinação teve ritmo acelerado após a chegada de mais doses, em fevereiro, quando a imunização atingiu o público em geral, de até 5 anos.
Atenção, quando Pouso Alegre chega a 500 mortes, temos que continuar mantendo a segurança contra a Covid ômicron e seus efeitos novos, portanto, rr dormir com pigarro e a sensação de que a garganta está arranhada e, ao acordar no dia seguinte, se deparar com sintomas de Covid-19 como dor no corpo, febre, fadiga, coriza e outros. Infelizmente, milhões de pessoas já devem ter passado por algo semelhante. Afinal, de acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa, mais de 24 milhões de pessoas já contraíram a doença no Brasil, desde o início da pandemia.
É claro que, ao perceber a manifestação dos primeiros sintomas de Covid-19, a primeira coisa a se fazer é manter-se isolado de outras pessoas e procurar um teste que lhe diga se realmente houve uma infecção por coronavírus. Mas, outra medida tão ou mais importante, como procurar auxílio médico imediato, não pode ficar em segundo plano. A recomendação é para que, mesmo as pessoas vacinadas e que apresentam leves sintomas de Covid-19, procurem rapidamente por uma avaliação médica. E não necessariamente precisa ser presencial. Na maioria dos casos, uma simples consulta por telemedicina já pode evitar complicações e acelerar a recuperação do paciente.
“A vacina de Covid teve um resultado além das expectativas nos obesos e em outros grupos de risco. Consideramos muito boa a eficácia para que não tivessem complicações da doença. Mas, isso não significa que eles não devam ser acompanhados por um médico desde o aparecimento dos sintomas, mesmo que pareçam leves. Às vezes, a progressão da doença é imperceptível. A pessoa não tem falta de ar, mas pode estar com a oxigenação baixa”, revela o Dr. Cid Pitombo, médico especialista em tratamentos de obesidade. Para ele, a orientação médica também é fundamental para evitar possíveis casos de automedicação.
No entanto, é necessário ter cautela. Muitas vezes a febre alta e outros sintomas da Covid-19 aparecem por um ou dois dias e depois diminuem drasticamente, até sumirem de vez. Cada organismo reage de maneira diferente à infecção provocada pelo coronavírus. Por isso, apenas um médico saberá avaliar o caso corretamente e indicar o melhor tratamento possível.
Importância da vacina
No entanto, completar o esquema vacinal com a dose de reforço é a maneira mais eficiente de evitar qualquer tipo de complicação com os sintomas da Covid-19. “Muitas pessoas que podiam ter ido tomar a terceira dose, por exemplo, não foram e acabaram contraindo Covid-19 nas festividades de fim de ano. E os relatos são de que tiveram sintomas mais fortes do que os vacinados com mais doses. Ou seja, foram sintomas que poderiam ser evitados, como a forte inflamação na garganta e dores pelo corpo. A vacina é o que está evitando os óbitos nesse momento”, finaliza o Dr. Pitombo.
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