O anúncio de medidas do governo federal feitos por Temer para encerrar a greve dos caminhoneiros, que ainda nem teve uma resposta positiva dos manifestantes, não vai significar nem de longe a normalização imediata do abastecimento pelos motoristas nos postos de combustíveis uma vez que na região ainda continuam alguns pontos de paralisação.
Segundo alguns donos de postos de gasolina em Pouso Alegre quando houver a liberação das manifestações que ainda acontecem nas BR 381 Fernão Dias e outras estradas da região, a expectativa é de que a situação comece a voltar ao normal em um período entre dois dias e uma semana.
E, ao contrário do que ocorreu durante escassez total de gasolina, álcool e diesel, sabemos que em várias partes e cidades do sul de minas houve aumentos estrondosos de aproveitadores da situação nas bombas. Depois do anúncio feito novamente por Temer que começa a ceder ante as exigências dos caminhoneiros grevistas eles afirmam que os preços serão repassados como vierem das distribuidoras.
O presidente Michel Temer/MDB no domingo, a noite, 27/5 cedeu mais algumas vantagens aos caminhoneiros e anunciou uma redução de R$ 0,46 no preço do diesel prorrogados agora por dois meses (60 dias). Nenhuma alteração por enquanto foi informada para a gasolina, colocando, para uma boa parte da população, uma enorme interrogação de porquês se cobrar um combustível a quase R$ 5 o litro.
Segundo o supervisor da rede Pica Pau, Giuliano Carvalho de Paula, como os estoques dos postos estão vazios, o reflexo do preço do diesel será imediato. Porém, o valor repassado nas bombas vai depender do que vier das grandes distribuidoras, como BR, Shell e Ipiranga. “Nem sempre o desconto que o presidente anuncia é o que a distribuidora repassa para o revendedor, ele pode variar para mais ou para menos. Os postos dependem muito de receber esse combustível para saber, porque aí teremos na mão a nota fiscal”, afirmou.
Para Giuliano, a situação dos motoristas ainda vai demorar para ser resolvida. “Assim que o protesto tiver fim e as bases forem liberadas, acredito que em dois ou três dias a situação estará normalizada”, disse. O supervisor, no entanto, disse que a expectativa é que os primeiros postos comecem a receber combustível para vender em três ou quatro horas após o encerramento da paralisação. “Até porque a informação que temos é que já existem veículos carregados dentro das bases, esperando só a ordem para sair”, disse.
A verdade para muitos é que dentro desse efeito de desconforto e desconfiança com a posição do governo federal, com todo mundo querendo encher os tanques de imediato temendo o que pode vir ainda a acontecer, e sabedores que os postos devem receber pouca quantidade, acreditam que pode demorar até uma semana, porque tem que suprir toda uma região e centenas de postos que estão com seus estoques vazios. O que se espera no momento é que se receba o produto em falta já com o novo preço ajustado. Por outro lado o JC não obteve ainda nenhuma informação da Minaspetro para falar sobre o preço dos combustíveis em Minas Gerais.
Direto da Redação / fonte: Redes Sociais
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